Utópico?



Dia após dia, temos e vemos provas de que aos poucos a vida - sim, a dádiva da vida - perde seu valor.


O ser humano passa a agir como que pensando ter o o controle de tudo nas mãos, e comete atrocidade atrás de atrocidade.


E é um tanto quanto 'surreal' pensar que, estamos aqui e, daqui a um segundo não há certezas de que estaremos mais.


Pensamos mais na morte quando ela 'passeia' perto de nós e arrebata alguém que conhecemos, mas nem sempre consideramos que, ela é uma realidade presente a todos.
E, nas horas em que somos confrontados por esse pensamento, o que pode nos trazer alívio? O que pode fazer a diferença? Seria utópico demais pensar em 'paz' depois da tragédia?
Não. E a razão se resume em uma palavra, em uma pessoa: Deus.
Sim.
Somente Ele. Quer você creia, quer não. Quer o aceite, quer não. SÓ Ele.
Existe um sentimento inexplicável que somente quem vive pode entender: Quando se reconhece que a vida nos foi dada por Deus como um presente, e que o controle quem tem é Ele, e nos entregamos a Ele para que nos guie, em meio a tragédia, experimenta-se a paz.
Paz verdadeira. Daquelas de, deitar a cabeça no colo do Pai e saber que, Ele comanda. Ele cuida. Ele entende, com ou sem palavras. Ele conforta.


E, não, a paz que Ele oferece não é passageira.
Paz em meio ao mais turbulento temporal, só Nele.

Juliana Scheppa

Último Pensamento


E deixo:

"Fui brava, fui valente
Lutei com muita gente...
Resisti a muita dor."

Eu pude passar com fé e dignidade messmo na certeza
da morte e o desafio de viver.
Você pode também!.
E morro...

Juliana Scheppa

Em Julieta Imortal:

" Ela lutará pela luz, e ele pela escuridão.
Lutando por séculos pela doce centelha do amor.
Sempre que duas almas se amarem de verdade, vocês
os encontrarão, a corajosa Julieta, e Romeu,o desertor."

Constatando!.




Em conversa com uma amiga (Lilian Ferreira),
precisei admitir:
" Não é o amor que sustenta o relacionemento,
mas a maneira de se relacionar que sustenta o amor!."

#DORMECOMUMBARULHODESSE

JS

Fato!.


Diz ao lado de caixas, mas poderia vir escrito no peito de cada um de nós: cuidado, é frágil.
O vermelho vivo das letras retratando toda a nossa urgência em viver, sendo também a mais bonita estampa possível daquilo tudo que(internamente) tanto nos incomoda.
Fugaz demais a felicidade que um olhar feio, uma atitude brusca, um atraso, mensagem nunca antes nem mesmo imaginada por nossa fértil mente.
Andar nas pontas dos pés, mover atitudes e palavras com cuidado e zelo, porque a vida só é grande de tanto que, simultaneamente, é leviana.
Somos frágeis e precisamos de doses regadas de abraços apertados, beijos em canto da boca, ver o sol, a rua, ao menos uma vez o dia.
Elogiar sempre que estiver saindo na ponta da língua uma possível felicidade do outro, pensar no bom e fazer o bem: lembrar de tratar com cuidado quem a nós é "caro" para não quebrar, mesmo quando a raiva ativa o sinal vermelho.
Um carinho nos fortalece tanto, pessoas boas presentes na vida são também flores que brotam em meio ao concreto - necessitam de um pouquinho de atenção, morrem da indiferença e no esquecimento, atropeladas pela pressa, estresse cotidiano, as tentações maléficas e invejosas por aí e a solta.
Pouquíssimo tem a ver a força que a gente aparenta, o tanto que se esforça, o poder que ostenta, a autoconfiança tão falsamente estampada.
Por dentro, mil e uma desconfianças, desilusões, problemas que cada um carrega no íntimo.
Impossível prever as quedas, os estragos, as cicatrizes e até onde dói cada ferida que nem mesmo sabe existir por trás dos dentes salientes e conversas descontraídas.
A porcelana de todos nós, enfeitada sempre de pinturas rebuscadas e cores vibrantes, mostra arranha com facilidade e quebra a cara, os sonhos e ideais, como o estourar de um balão ou o soprar do vento.

Humor bipolar, pouso de borboleta, o passar apressado das nuvens: tudo transitório, assim como as pessoas na nossa vida, as tantas vestes de nossos humores, elevadas e baixas temperaturas dentro do cotidiano.
Tem que se guardar na malinha que a gente é; mas não reconhece mesmo, porque nem sempre ser exatamente como gostaríamos é o recomendável pro momento.
O coração em melhor estado num potinho, bem guardado pelos milhares de anos que o vidro demora a se decompor, com a pressa que a gente passa por aí.
Embalados em plástico bolha, levados com delicadeza até o altar dos sentimentos.
Cuidado: somos frágeis.

JS

Balanço



Saudades desse cantinho...
É findo outra internação.
Sempre que preciso de apoio. amizade e palavras
de encorajamento, não me faltam ( GRAÇAS ).
E dessa vez não foi diferente, muitas vezes chegando
de onde menos imaginava.
Algumas ausências pedidas e outras consentidas.
Presenças incríveis!!!
Que fizeram meu coração ganhar expressão.

(http://jessicafoligno.blogspot.com.br/2012/05/amigo-e-coisa-pra-se-guardar-do-lado.html)

Não é mesmo MÃE?!...


Tão incríveis. que até soa insâno dizer que uma me faltou; mas faltou.
Não pra acompanhar os dias tensos de ida e vinda da UTI, mas pra evitar ser admitida lá e ir ao cinema na segunda imperdível.
Não pra acompanhar e auxiliar no banho fazendo malabares
entre hidratação venosa, complexo de hemácias e antibiótico, mas para nunca ter preisado e correr na praia.
Nào para decidir fazer ou não exames evasivos e complexos carimbados com madrugada de pesquisa na internet, mas para nunca ouvir a proposta de ser submetida a eles e rir da chuva torrencial que marcou definitivamente o dia do SIM.
Não para dizer: "- relaxa, dessa vez vai dá certo!" enquanto assiste minha mão suar frio em outra punção de subclávia, mas para nunca ter sido marcada por umas delas e se deliciar com pastel e caldo de cana num final de tarde.
Não para acompanhar a tensão da maca e sorrir enquanto a porta de vidro se fecha e encontro o cheiro da anestesia, mas para na madrugada, depois de um pesadelo sempre igual, de olhos fechados encontrar nos seus braços o melhor cheiro fazendo o coração acalmar.
Nào para enxugar uma lágrima, que correu feliz depois de 60 dias, por ouvir: "- Negativou!", mas para nunca ser exposta e contaminada por ela e fotografar os mais idiotas e felizes momentos.

Por isso e tanto, vim a esse cantinho algumas vezes desde que cheguei, mas as únicas letras encontradas no teclado escreviam apenas: - Duas vezes quase morri de saudades de você!

Como ter simpatia pelo RJ?
Este que em uma pós graduação me levou o apetite e me presenteou com míseros 35 quilos?!
Este que marca suas temporadas com o escorrer de duas vidinhas ( surpresas do milagre bejuh ) que não tiveram o choro ouvido.
Este que sempre se torna fronteira para meu sorriso e o beijo no teu sorriso?!
Não, eu não simpatizo...
Este que descartou a paixão para dar lugar ao amor ( e espero que o tenha dado )...

Porque alguma coisa precisa sair intacta e sem traumas...
Que seja o amor em todas as suas facetas de 1Coríntios 13.

Para estadias não queridas em hospitais, tenho mãe, pai e amigos ( e os sou eternamente grata ).
Mas para a vida preciso de BEJUH.

Não fui eu que quis assim...
Deus fez, e Deus nunca comete erros!.

Juliana Scheppa


.: COMPARTILHANDO :.

Esse vídeo foi um achado:

http://www.youtube.com/watch?v=CVv6Sf6hz3E&feature=relmfu


Ainda é tudo seu

Ainda tenho tantas coisas pra te dizer.
E saber.
Você que sempre me ganha
antes de me perder,
me faz ver.
Em cada melodia e letra que eu vou escrever
tem você.
Sua boca me leva aonde vou me perder.

Mesmo se não for pra sempre
volto pra te buscar.
Mesmo que eu siga em frente
um dia vou te levar.
Mas não vá.
Ainda é tudo seu aqui.
É tudo seu.

As horas vivem com pressa,
eu ando devagar.
Segredos moram comigo,
eu gosto de contar pro céu.
A vida inteira é muito pouco só pra começar
desvendar.
E quando os olhos se esquentam
eu perco a direção e a razão.

Mesmo se não for pra sempre,
volto pra te buscar.
Mesmo que eu siga em frente
um dia vou te levar,
Mas não vá...

Ainda é tudo seu aqui,é tudo seu!.

.: citado :.

bejuh ~ blessed by God





Juliana, por Caio




Como eu eu já havia dito em um outro momento, o Caio sabe tudo sobre mim...
e sai dizendo por aí.
Dessa vez ele explica e justifica a marca na minha pele.

Percebam:

= Depois apareceu uma borboleta negra, laranja e azul esvoaçando sem rumo
e alguém disse que elas viviam apenas vinte e quatro horas, que não precisavam trabalhar nem montar um lar, o lar eram as flores onde iam pousando descuidadas, depositando seus ovos, e os filhos que se virassem sozinhos.
Mas antes alguém lembrou, ou ninguém, talvez todos tenham pensado sem dizer,
antes foram crisálida, larva lenta, feia, cascuda, escura, fechada sobre si mesma, elaborando em silêncio e desbeleza as asas de mais tarde!.